sábado, 31 de agosto de 2013

MATEMÁTICA - 2º SEMESTRE


PROJETO GOSTO DE LEITURA

Proposta de incentivo à prática de leitura na escola e no lar.
Os objetivos da proposta foram compartilhados aos pais na 1ª reunião do 2ºsemestre /agosto. Da mesma forma, expliquei a metodologia utilizada e a importância da leitura para o processo de alfabetização e letramento de seus filhos. 
Os pais ficaram bem satisfeitos em participar, todos entregam os livros no prazo e as crianças falam sobre suas experiências de leitura  com a família de maneira bem positiva.  




Saco com um livro para leitura do aluno em casa. Os livros destes sacos possuem textos não-verbais, o desafio é "ler" a história observando a sequência de imagens.
Esta é a Sacola de leitura, cada   livro contém textos verbais e imagens. Ela é destinada aos pais ou responsáveis que em casa, compartilharão a leitura com as crianças.

E como diria Charles Chaplin, a persistência é o menor caminho do êxito!







DIREITOS E DEVERES, SEU E DO OUTRO.

Livros do acervo  PNLD Obras Complementares
O que se pretende com este tipo de atividade  em sala de aula:
"o fortalecimento de vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social (Lei 9.394/96, art.32)."

  • Autor: Ingrid Biesemeyer Bellinghausen
  • Assunto: Literatura
  • Sinopse: Proclamada pela ONU em 1959, a Declaração  dos Direitos da Criança visa garantir uma infância digna e feliz a meninos e meninas do mundo todosem distinçãoNessa adaptação, a Declaração ganha texto acessível e ilustrações feitas com barbantespalitos de madeira e colagemapresentando às crianças seus direitos e permitindo que se reconheçam na sociedade.






Falando sobre os direitos dos Idosos...
A atividade proposta foi que cada aluno deveria trazer uma foto de seus avós e falar uma curiosidade sobre eles!





sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PARALISAÇÃO PARA O LANCHE SOLIDÁRIO.

LANCHE SOLIDÁRIO!
"Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa 
que lançamos hoje no solo da vida. Se for para semear, 
então que seja para produzir milhões de sorrisos, 
de solidariedade e amizade". Cora Coralina






















Enquanto as crianças brincavam passei a observá-las . Então fotografei algumas descobertas feitas por elas com o intuito de pesquisar mais profundamente e criar um espaço para que possam conhecer o ciclo de vida dos seres vivos encontrados na escola.
Neste momento as crianças tiravam as flores do limoeiro, perguntei por que tiravam as flores..."Para plantar.", foi a resposta. Expliquei que as flores são importantes e que  sem elas não haveriam limões.






















Depois encontrei um outro grupo entretido com uma lagartixa...




quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A Educação Proibida (La Educacion Prohibida) 2012 Legendas PT



A Educação Proibida (La Educación Prohibida) é um filme documentário que se propõe questionar as lógicas da escolarização moderna e a forma de entender a educação. 

Entre os Muros da Escola: conselho de classe


Como profissionais da educação interpretam o comportamento do aluno dentro da escola?
 O filme Entre os muros da escola, apresenta como a escola lida com as diferenças culturais dos estudantes,  como enfrenta as desigualdades sociais e promove as exclusões à luz das normas e  cultura escolar.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Magda soares: alfabetização e letramento



Magda Soares não despreza os métodos, é necessário conhecê-los a fim de caminhar de mãos dadas com o letramento.

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO, RE-CONHECER PARA ANALISAR.

              A autora apresenta neste livro um referencial teórico dos métodos e os passos didáticos dos Métodos sintéticos  e Métodos Globais ou Analíticos , da mesma forma  as  consequências da utilização de uns e de outros no processo de ensino e aprendizagem.

             Ela destaca também, a importância  de trabalharmos  com textos na fase inicial da alfabetização e defende  que, “para aprender a ler é  preciso conhecer as letras e as sílabas, mas é fundamental buscar o sentido...”.  Nesse sentido, embasada pelas teorias de Magda Soares apresenta também, o conceito e o caráter da alfabetização e do letramento.
             Fiz um brevíssimo resumo dos métodos descritos pela autora, no entanto, é necessário fazermos uma leitura mais profunda sobre cada um deles, a fim de reinventarmos novas práticas pedagógicas que deem conta da diversidade de formas de aprender, dentro da sala de aula. 




Síntese  dos métodos de alfabetização


1-MÉTODO SINTÉTICO DA SOLETRAÇÃO: Juntando  as letras para ensinar a combinatória de letras e sons de palavras soltas.

O que observei ao me deparar com crianças (3º e 4º ano) que não conseguiram se alfabetizar com esse método,  foi que elas conheciam as letras e  na hora da leitura soletravam, mas  não conseguiam formar as sílabas. Percebi que para elas, ler era soletrar as palavras, soletrar era ler!






























Outras práticas: 
-Na hora da leitura, não soletre...leia o texto ou a palavra; 
-Nomear a  letra inicial e final da palavra, número de letras e sílabas.
-Quer explorar os nomes das letras? Brinque de bingo. Escreva as palavras exploradas nos textos ou  nomes dos alunos em tiras de papel, depois sorteie as letras dizendo o nome de cada uma delas;
-Com letras móveis você pode pedir que ordenem as letras de acordo com o alfabeto, para leitura;
-Trilha do alfabeto: a cada jogada a criança diz uma palavra que inicia com a letra nomeada;
-Leia o alfabeto, pode não parecer, mas elas gostam muito.
Desta forma a criança não associará os momentos de leitura com soletração.






2- MÉTODO SINTÉTICO DA SILABAÇÃO:   ênfase excessiva nos mecanismos de codificação e decodificação, apelo excessivo à memória e não à compreensão .
Primeiro você mostra as vogais e os ditongos, depois ensina a família silábica. Em seguida, forma-se palavras com três letras, como  por exemplo, vai, viu, vou. Depois forma-se as frases "vo-vó viu a a-ve". As sílabas e palavras complexas ficam para depois. 

3-MÉTODOS FÔNICOS: São vários métodos muito bons, mas há um que primeiro ensina-se ao aluno a produzir os sons representados pelas letras. Não é apenas dar o nome da letra, mas ensinar o SOM da letra!!Para ficar claro o que é som da letra, deem uma olhada neste vídeo http://www.youtube.com/watch?v=j49uCPpp7MU#t=69.  Esse vídeo é simplesmente ridículo. 
Agora assistam  a esse vídeo, é um jogador de futebol dizendo como os baianos leem o alfabeto na Bahia. Pesquisei apenas um vídeo para mostrar que ensinar o "som" da letra no Brasil  pode ser uma péssima ideia http://www.youtube.com/watch?v=W-475rfp_Gg  . Outra coisa que a autora nos mostra é  que uma letra pode representar diferentes sons conforme a posição que ocupa na palavra.

             Mas como eu disse, há outros muito bons! Inclusive há métodos fônicos que adiam o ensino dos nomes das letras até que o aprendiz tenha dominado as relações letras-fonemas (relações grafofônicas). Os métodos fônicos muito difundidos no Brasil foram, "Método da Abelhinha"; " A casinha feliz".
         Acredito que o fato de a  criança saber as letras não atrapalha o processo citado, basta  o  professor  planejar e propor atividades para ensinar os nomes das letras, de preferência de forma lúdica e ao apresentar  as palavras ele deve ler, sem soletrar. Desta forma, a criança compreenderá a diferença entre soletrar e ler. Muitas vezes, as crianças iniciam a leitura soletrando, daí é só lembrar: não é soletrar, é ler. Se a atividade de leitura e jogo for permanente, as crianças compreenderão a diferença entre um e outro. 
        É bom não esquecer de explicar aos pais o  método utilizado no processo de alfabetização e letramento, percebi que muitos têm a tendência de soletrar as palavras durante a leitura. Numa reunião com os pais, aproveitei para explicar o método e  como deveria ser a prática de leitura em casa. 
         
PRÁTICA PARA QUE AS CRIANÇAS ADQUIRAM A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: 
Atividades de leitura (permanente) de textos memorizados (parlendas, travas-língua, cantigas de roda, versos) para observação da estrutura do texto, as frases, além de identificar as palavras e o número de sílabas e letras para formar esta palavra , reconhecer rimas e aliterações (sílabas que se repetem no início e final de uma série de palavras).
 De acordo com a autora, devemos alternar atividades de decodificação de sílabas com atividades de leitura de textos significativos ( como os que circulam socialmente), para que a criança desenvolva conhecimentos de sintaxe, de vocabulário, e alcance familiaridade com diversos tipos de textos, cada qual com regras de organização.
MINHA OPINIÃO: "Não devemos esquecer que a prática da leitura não exclui a prática de escrita. O que quero dizer é que, mesmo que a criança não saiba escrever convencionalmente, ela deve ser incentivada a escrever ( não copiar), seja com desenho, letras soltas, sílabas, desta forma o professor poderá avaliar a evolução da criança e planejar novas práticas e atividades para que avancem em outros conhecimentos. 
 Percebi nesses 9 anos, com turmas de 6 anos, que quando as crianças são  incentivadas a ler, a falar e a escrever (espontaneamente) se tornam mais confiantes." 







      











4- MÉTODOS GLOBAIS: trazidos a partir do movimento Escola Nova,  por volta de 1920 e 1930, (método de contos, método ideovisual de Decroly, método natural Freinet, método natural, método Paulo Freire, e o método a partir de palavras-chave "aquelas destacadas de uma frase ou texto. As palavras são destacadas e desmembradas em sílabas, as quais, recombinadas entre si formam novas palavras", reconheceu? 
         A Escola Nova , valorizava a leitura, as bibliotecas e o gosto pelos livros. A fundamentação teórica desses métodos é a psicologia Gestalt, que diz que a criança tem uma visão sincrética ou globalizada da realidade, ou seja, tende a perceber o todo, antes de captar as partes. Na prática, primeiro apresentamos o texto, depois as frases, palavras e sílabas.  
           Ao ler o livro, percebemos uma visão bem interessante a respeito de como a criança vê e aprende, além da valorização dos seus saberes. Bem diferente da  visão tradicional, onde as crianças, independente dos seus conhecimentos prévios, devem perceber as partes para depois perceber o todo: primeiro as  letras, depois as  sílabas, as palavras, as frases e por último, o texto.
            Enfim, para alfabetizar é necessário conhecer os métodos e recriá-los à luz dos novos tempos,  adequando-os aos conhecimentos de nossos alunos, pois todos trazem informações e saberes que podem ajudá-los no processo de aquisição da leitura e escrita. 
             Espero ter colaborado de alguma forma, pois a intenção é olhar para o futuro, sem nos perdermos no presente por estarmos  presos a um passado, que, nem ao menos, conhecemos direito. Segue abaixo a sabedoria de Paulo Freire e depois Artur da Távola:

" Ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com 
a sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem, de denunciar e de anunciar. Ai 
daqueles e daquelas que, em lugar de visitar, de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo 
profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, ai daqueles que em lugar desta 
viagem constante ao amanhã, se atrelem a um passado de exploração e de rotina."

 "(...)Se só uso (os valores) de ontem, não educo: condiciono. 
Se só uso os de hoje, não educo: complico. Se só uso os de amanhã, não educo; faço experiências 
às custas das crianças. Se uso os três, sofro, mas educo. Imperfeito, mas correto”




sexta-feira, 16 de agosto de 2013

POR NOVAS FORMAS DE ENSINAR!



 ALGUÉM VIU A CURSIVA NOS TEXTOS QUE CIRCULAM SOCIALMENTE?
                 DEPOIS DE VÁRIAS  EXPERIÊNCIAS COMO SUBSTITUTA NOS ANOS DE 2º, 3º E 4º, PERCEBI QUE CRIANÇAS COM DIFICULDADES  NA  LEITURA, LIAM,  MELHOR, TEXTOS ESCRITOS COM  A LETRA IMPRENSA, MAS NÃO CONSEGUIAM LER A LETRA CURSIVA DA PROFESSORA. JÁ OS  ALUNOS QUE NÃO COMPREENDIAM O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE ESCRITA  ALFABÉTICA PARTICIPAVAM MAIS DAS AULAS, APENAS COM A MUDANÇA DO TIPO DE LETRA, CONSEQUENTEMENTE,  AMPLIAVAM  SEUS CONHECIMENTOS E A PRÓPRIA AUTO-ESTIMA .
                AS CRIANÇAS AO SE DEPARAREM COM TEXTOS TÊM ACESSO NÃO SÓ AO TEXTO, COMO TAMBÉM AO TIPO DE  LETRA, NO CASO, A  IMPRENSA MAIÚSCULA E MINÚSCULA!!!!!DA MESMA FORMA QUE COMPREENDEM A ESTRUTURA DO TEXTO, ELAS TAMBÉM PERCEBEM SINAIS, LETRAS, SÍLABAS, FORMAÇÃO DAS PALAVRAS E O PRÓPRIO TEXTO E DESTA FORMA APRENDEM MAIS RÁPIDO.
               ANDEI LENDO ALGUNS ARTIGOS DE OPINIÃO A RESPEITO E PERCEBI QUE HÁ MUITOS FANÁTICOS POR LETRA CURSIVA, QUE DEFENDEM COM UNHAS E DENTES ALÉM DE MUITA BAIXARIA,  UM TIPO DE LETRA EM DESUSO E UMA PRÁTICA ANTIQUADA E SEM SENTIDO NOS DIAS ATUAIS.
               NÃO SOU CONTRA ENSINAR A LETRA CURSIVA, SOU CONTRA A CÓPIA COM LETRA CURSIVA QUANDO O ALUNO NÃO DOMINA A LEITURA E A  ESCRITA  E   A FAVOR DE UMA LEITURA FLUENTE, INTELIGÍVEL, INTERPRETÁVEL E COMPREENSÍVEL.



  • Por uma nova forma de ensinar
  • Idealizador da Escola da Ponte critica maneira como tecnologia é usada em sala e chama de "miserável" formação de professor no Brasil . Não existe um modelo padrão de ensino. Cada escola deve se organizar para atender a seus alunos. Quem defende a ideia é o educador José Pacheco que, por mais de 30 anos, dirigiu a inovadora Escola da Ponte, em Portugal, onde o aprendizado é pautado pela confiança entre estudante e professor: não há salas de aula tradicionais, grade curricular ou provas. Os bons resultados da instituição dão a Pacheco autoridade para questionar o método de ensino atual. Na era das redes sociais, ele defende o compartilhamento do conteúdo escolar pelos alunos, levando a uma construção coletiva do saber. O educador também classifica como “miserável” a formação dos professores no Brasil. Nada acontece de diferente quando a teoria antecede a prática. É preciso uma ruptura com os modelos convencionais, em busca de uma nova escola, que se organize em torno dos valores que unem as pessoas atendidas. A escola não é um edifício, mas um espaço social — comenta o português, que participará do Conecta, evento sobre novas tecnologias e educação, que ocorre quarta e quinta-feira, no Rio. Pacheco é um dos idealizadores da Escola da Ponte, na pequena Vila das Aves, a 30 quilômetros do Porto. Na instituição, os alunos se agrupam de acordo com sua área de interesse. Não há divisão por séries. Monitorados por professores, o estudante faz seu plano de metas baseado no conteúdo sugerido pelo Ministério da Educação. A metodologia ganhou fama global. Encantado, o escritor e educador Rubem Alves escreveu trabalhos como “A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir” (2003). Cerca de cem instituições no Brasil mudaram para, de certa forma, seguir o exemplo. O próprio Pacheco está envolvido numa iniciativa que segue essas premissas, em Cotia (SP). Com 440 alunos, cujas famílias têm rendas de até três salários mínimos, o Projeto Âncora serve ao pré-escolar e ao ensino fundamental, sem turmas definidas. O aprendizado se dá conforme o interesse dos alunos, que assimilam o conteúdo e o compartilham no ambiente escolar. — É um trabalho de formiguinha. Na implantação do projeto, rejeitamos tudo que não interessa. Aulas e séries são um obstáculo para o crescimento humano — diz ele. Os resultados, segundo Pacheco, são animadores. Alunos marcados pela exclusão recebem atenção que nunca tiveram. Em seis meses, crianças analfabetas aprenderam a ler, e os professores embarcaram na novidade. Mas o educador se mostra preocupado com o quadro geral do ensino no Brasil e no mundo. Na opinião dele, os métodos em voga estão obsoletos desde o fim do século XIX. — Basta dizer que, no Brasil, esse tipo de educação dá origem a 24 milhões de analfabetos funcionais. Não adianta ser a sexta economia do mundo, quando se ocupa os últimos lugares em rankings de educação — critica Pacheco, para quem o despreparo das escolas fica latente diante de questões atuais como o bullying. — Muitas escolas suspendem ou expulsam alunos, instalam câmeras de segurança. Deveriam ser adotadas novas formas de diálogo. Para resolver esse problema, diz ele, é essencial investir na formação de educadores: — A formação de professores no Brasil, não hesito em dizer, é miserável. Parte de princípios errados, como aquele de que a teoria pode anteceder a prática. Não adianta colocar jovens na faculdade e enchê-los com teorias ultrapassadas. Eles perpetuarão esse modelo. Pacheco diz que a renovação deve englobar a forma como as recentes tecnologias são aplicadas no ensino. Em tempo de redes sociais, não basta apenas introduzir computadores e mudar o velho quadro-negro pelo monitor digital. — Mesmo nos EUA e na Europa, o modelo convencional de educação continua. As novas tecnologias contribuem para a mesmice, quando deveriam proporcionar o compartilhamento de conteúdo entre os alunos. Se as escolas entenderem isso, podem migrar de um modelo em que os estudantes são como papagaios repetindo a lição para um ambiente onde ocorra, de fato, a construção do saber — diz o educador. — Os jovens precisam ser incentivados a reconstruir uma sociedade doente e usar as tecnologias para fazer isso criticamente. Noto que essas ferramentas contribuem para que os alunos se tornem solitários. Isso é uma regressão. Matéria publicada no site O Globo: http://oglobo.globo.com/educacao/por-uma-nova-forma-de-ensinar-6766027

sábado, 10 de agosto de 2013

CADÊ A LETRA CURSIVA ?



LETRA CURSIVA, É MESMO NECESSÁRIO PERDER TANTO TEMPO COM ELA?

Artigo a respeito: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/novos-tempo

 Acredito, depois de anos de prática e muitos estudos, que não! Desta vez não citarei nenhum teórico que fale a respeito, pois acredito que minha realidade dentro da sala de aula me basta.
O mais importante é aprender a ler.
De acordo com as Diretrizes Nacionais, devemos fazer uso dos  textos que circulam socialmente em nossas práticas pedagógicas e por mais que eu tenha procurado, nunca vi livros e outros impressos escritos com letra cursiva; alguém já viu a cursiva quando faz uso das tecnologias existentes? Muito menos! Eles estão escritos com  letra de imprensa maiúsculo e minúsculo, então pq torturar com a letra cursiva cças que ainda não sabem ler?
As crianças aprendem melhor e mais rápido quando trazemos os textos e as letras é óbvio!!!!!Não faz sentido inserir cursiva com crianças que não sabem ler convencionalmente!!!!!
 A partir do momento em que ela dominar a leitura, se ela quiser, ela mesma mostrará interesse pela cursiva e o professor oferecerá o recurso necessário(modelos de outras letras) para que ela pesquise e aprenda.
Professores  do 2º E 3º ANO, não escrevam no quadro com a letra cursiva sem terem certeza de que todos os alunos dominem a leitura,  esta não é a prioridade com crianças em processo e alfabetização, a prioridade é dominar a leitura, a escrita e o cálculo, vamos trabalhar para que isso aconteça sem perder tempo.









VOCÊ VIU A CURSIVA POR AQUI?