“Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se
é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vêlos
sentados enfileirados, em salas sem ar, com
exercícios estéreis, sem valor para a formação do
homem”.
Carlos Drummond de Andrade
Para toda criança brincar é aprender e aprender é brincar.
A brincadeira deixou de ser encarada como uma atividade inata da criança e passou a ser vista como, uma atividade humana e social, produzida a partir de seus elementos culturais. O ato de brincar constitui-se em um momento de aprendizagem em que a criança tem a possibilidade de viver papéis, de elaborar conceitos e ao mesmo tempo exteriorizar o que pensa da realidade. Ou seja, a criança brinca porque, primeiramente, esta é uma atividade constitutiva do ser humano, e porque ela tem necessidade de agir em relação não apenas aos objetos que estão ao seu alcance, mas em relação ao mundo mais amplo dos adultos (LEONTIEV, 2001, p.124).
é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vêlos
sentados enfileirados, em salas sem ar, com
exercícios estéreis, sem valor para a formação do
homem”.
Carlos Drummond de Andrade
Para toda criança brincar é aprender e aprender é brincar.
A brincadeira deixou de ser encarada como uma atividade inata da criança e passou a ser vista como, uma atividade humana e social, produzida a partir de seus elementos culturais. O ato de brincar constitui-se em um momento de aprendizagem em que a criança tem a possibilidade de viver papéis, de elaborar conceitos e ao mesmo tempo exteriorizar o que pensa da realidade. Ou seja, a criança brinca porque, primeiramente, esta é uma atividade constitutiva do ser humano, e porque ela tem necessidade de agir em relação não apenas aos objetos que estão ao seu alcance, mas em relação ao mundo mais amplo dos adultos (LEONTIEV, 2001, p.124).
Entendemos que a brincadeira de faz-de-conta ou jogo simbólico, proporciona momentos privilegiados de aprendizagem, onde a criança busca significados já experienciados no seu cotidiano, além de constiuir uma das situações mais comuns em que as crianças trabalham com sua subjetividade.
Para vivenciar este processo, organizamos espaços onde a criança trabalha com a imitação e a representação, fazendo uso de diferentes meios de linguagens (sons, gestos, palavras, postura, desenhos, construções, dramatizações, etc), desenvolvendo sua autonomia e a estrutura de regras de convívio, dentre outros.
Para vivenciar este processo, organizamos espaços onde a criança trabalha com a imitação e a representação, fazendo uso de diferentes meios de linguagens (sons, gestos, palavras, postura, desenhos, construções, dramatizações, etc), desenvolvendo sua autonomia e a estrutura de regras de convívio, dentre outros.

Durante todo processo da atividade, observamos o que as crianças brincam, como elas brincam, e como estabelecem relação com o outro e com o objeto, e o que apontam de mais significativo. Esta observação nos proporciona novos elementos para interagir e mediar durante todo processo de aprendizagem das crianças e planejar novos contextos .
" No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento "(VYGOTSKY, 1989a, p. 117).