“Equívocos e falsas inferências surgidos com a transposição da abordagem da psicogênese da escrita para a prática pedagógica de alfabetização: privilégio da faceta psicológica da alfabetização que obscureceu sua faceta linguística – fonética e fonológica; incompatibilidade divulgada entre o paradigma conceitual psicogenético e a proposta de métodos de alfabetização; e, por fim, o pressuposto de que apenas por meio do convívio intenso com o material escrito que circula nas práticas sociais, a criança se alfabetizaria. Nessa perspectiva, a alfabetização, como processo de apropriação de um sistema de escrita convencional com regras próprias, foi obscurecida pelo letramento, porque “este acabou por frequentemente prevalecer sobre aquela, que, como consequência, perde sua especificidade” (SOARES, 2004, p. 9).
http://pomerode.sc.gov.br/secretarias/Conteudo.asp?cd_Codigo=189&cd_Secretaria=8 (cadernos do PNAIC)
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