domingo, 27 de dezembro de 2015

O livro sobre nada - M.de Barros



É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
Tudo que não invento é falso.
Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
Tem mais presença em mim o que me falta.
Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário.
Sou muito preparado de conflitos.
Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
O meu amanhecer vai ser de noite.
Melhor que nomear é aludir. Verso não precisa dar noção.
O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo.
Meu avesso é mais visível do que um poste.
Sábio é o que adivinha.
Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições.
A inércia é meu ato principal.
Não saio de dentro de mim nem pra pescar.
Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore.
Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma.
Peixe não tem honras nem horizontes.
Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia.
Eu queria ser lido pelas pedras.
As palavras me escondem sem cuidado.
Aonde eu não estou as palavras me acham.
Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
Uma palavra abriu o roupão pra mim. Ela deseja que eu a seja.
A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim.
Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada. Só se compara aos santos. Os santos querem ser os vermes de Deus.
Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade.
O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
Por pudor sou impuro.
O branco me corrompe.
Não gosto de palavra acostumada.
A minha diferença é sempre menos.
Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.
Não preciso do fim para chegar.
Do lugar onde estou já fui embora.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Basta o essencial!




O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS – Mário de Andrade 

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui
para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas..
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam
poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir
assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo
de secretário geral do coral.
‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos’.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,
muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com
triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua
mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Variação linguística

O Gerente de Vendas, Sr. Gomes, recebeu o seguinte Fax de um de seus novos vendedores:
“Seo Gomis, o criente de Belzonte pidiu mais cuatrucenta pessa. Faz favor tomá as providenssa. Abrasso, Nirso”.
Aproximadamente uma hora depois, recebeu outro fax do “Nirso”:
“Seo Gomis, Os relatório di venda vai xegá atrazado proque to fexando umas venda. Temo que mandá mais treis mil pessa. Amanhã to xegando. Abrasso, Nirso”.
No dia seguinte, outro fax:
“Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi mais deis mil pessa em Beraba. Tô indo pra Brazilha. Abrasso, Nirso”.
E no outro dia…
“Seo Gomis, Brazilha Fexô 20 mil pessa. Vô pra Frolinópolis e de lá pra Sum Paulo no vinhão das cete hora. Abrasso, Nirso”.
E assim foi o mês inteiro.
O Sr. Gomes, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebera do vendedor.
O Presidente, escutou atentamente, olhou os faxes, e comentou:
– Deixa este problema comigo. Eu tomarei todas as providências necessárias.
No mesmo dia, ele redigiu de próprio punho um aviso e o afixou no mural da empresa, juntamente com as mensagens do “Nirso”:


A parti de oje, nóis tudo vamo fazê feito o Nirso. Si 


priocupá menos cu a iscrita do otro e vendê maiz.

Acinado, o Prezidenti.




domingo, 20 de setembro de 2015

O mistério do fogo

Por que as coisas queimam?
Antoine Lavoisier (1743-1794), um químico francês, resolveu este mistério antigo, refutando a mais popular explicação da época, que dizia que todos os objetos tinham um fluido interno chamado Flogisto, que  era liberado durante a sua queima. Lavoisier mostrou que o Flogisto não existia e que as coisas queimam consumindo oxigênio à sua volta. Sem oxigênio, nada queima.
Faça sua experiência:
Acenda uma vela, dessas usadas em bolo de aniversário, e cubra-a com um copo. Você vai observar que a vela se apagará rapidamente, depois que o oxigênio dentro do copo tiver sido consumido.

Fonte: O livro do cientista - Marcelo Gleiser 
Recomendo este livro para professores  que acreditam que o pensamento científico deva ser construído. 




sábado, 19 de setembro de 2015

Entre a História e a Ciência, Alexandre Fleming e a Penicilina


Um pouco de história, no vídeo, com o Dr. Luiz Moura 


Penicilina: A mãe dos antibióticos

Descoberta por acaso, ela virou segredo de guerra e é acusada de ajudar na criação de supermicróbios capazes de exterminar a humanidade. Justo a penicilina, que veio para nos salvar.

Mariana Sgarioni | 01/01/2008 00h00
A injeção dói, é verdade. Mas alivia que é uma maravilha. Um santo remédio. Principalmente se você estiver derrubado, com a garganta cheia daquelas placas de pus que fazem com que nada passe goela abaixo, e o nariz tão entupido que qualquer golpe de vento parece sufocar. A penicilina é o primeiro antibiótico descoberto pelo homem e certamente um dia na vida você já se beneficiou dela, ainda que tenha sido apenas para limpar um ferimento. Isso para não citar o combate a infecções mais agudas, aquelas capazes de matar em pouco tempo.
A penicilina abriu caminho para as mais poderosas armas da medicina em prol da vida humana. Antes dos antibióticos, era possível morrer em decorrência de um mero resfriado, por exemplo. Segundo o Departamento de Saúde dos Estados Unidos, 15 anos após a introdução dos antibióticos no mercado, no início da década de 40, 1,5 milhão de americanos foram salvos da morte. No hospital Emílio Ribas, em São Paulo, que trata somente de doenças infecto-contagiosas, as mortes por febre tifóide baixaram de 14% para 0,7% no mesmo período de tempo (os antibióticos também chegaram ao Brasil na década de 40).
Apesar de tudo isso, o elixir que mudou o curso da humanidade não teve lá muito glamour em torno de sua descoberta – muito pelo contrário. A penicilina apareceu na década de 20, assim, sem querer, a partir de uma cultura de bactérias mofadas. As pesquisas ficaram anos paradas, até que voltaram a todo o vapor: afinal, a penicilina se tornou uma espécie de segredo estratégico durante a Segunda Guerra. Apesar de salvar milhares de vidas, seu uso indiscriminado vem sendo tema de debates acalorados, pois facilita o desenvolvimento de micróbios superpoderosos que causam sérios riscos à saúde humana. A partir de agora, você vai acompanhar a saga da penicilina, heroína que depende de muito bom senso para não se tornar uma grande vilã.

Poderoso mofo
A cena se passa em 1928, no hospital Saint Mary’s, em Londres, no bagunçado laboratório do especialista em bacteriologia Alexander Fleming, um simpático senhor escocês de cabelos brancos, olhos azuis, com jeitão de professor Pardal. Durante dias, ele observava uma colônia de Staphylococcus aureus, o temido bacilo que causa infecção generalizada. Numa certa manhã, ao chegar, percebeu que havia deixado a porta do laboratório aberta e, por isso, uma de suas placas de cultivo de micróbios apresentava manchas de bolor esverdeado. O fungo provavelmente entrara pelo corredor, proveniente do andar de baixo (onde funcionava justamente o laboratório de bolores). Fleming tinha esquecido de colocar a bandeja com a cultura do bacilo na incubadora, como de costume – cansado e doido para sair de férias, o professor até pensou em deixar tudo ali mesmo na bancada, onde os bacilos poderiam crescer mais rápido.
Em vez de se chatear com o incidente da pesquisa embolorada, Fleming resolveu tirar proveito dele e observar o que tinha acontecido ali. Percebeu que o fungo Penicillium notatum havia matado as bactérias. A partir dele, extraiu a penicilina. Mas, afinal, o que havia de tão revolucionário nessa substância? Simples: como a penicilina é um bactericida que não é tóxico para o ser humano, pode ser usada para combater infecções sem enfraquecer as defesas do organismo. “Não inventei a penicilina”, dizia Fleming. “A natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso.”
Fleming, aliás, era o rei do acaso. Anos antes, em 1922, ele estudava a proliferação de micróbios em colônias cultivadas a partir de secreções nasais e, sem querer, por estar resfriado, deixou cair uma lágrima sobre a placa. No dia seguinte, notou que o local onde a lágrima havia caído estava isento de micróbios. Foi então que ele descobriu que tecidos e secreções do corpo humano possuem uma substância – a lisoenzima – que tem a capacidade de dissolver certas bactérias.
Depois da descoberta da penicilina, Fleming ficou paranóico atrás de fungos, chegando a virar motivo de piada. Para dar continuidade a sua pesquisa, comprava qualquer objeto mofado que via pela frente, até mesmo galochas e tecido velho de guarda-chuvas, e vivia revirando a casa de amigos atrás de um ou outro bolorzinho. Fleming investia o tempo todo em estudos e aplicações do remédio em tecidos infeccionados, lavando os ferimentos na pele com a droga ou aplicando-a em olhos infectados. Suas pesquisas, entretanto, ainda estavam longe de considerar a penicilina administrada em comprimidos ou diretamente na veia do paciente – esta sim viria a ser uma grande revolução na medicina. Na época de Fleming, os médicos eram um tanto resistentes a substâncias que pudessem ser injetadas na veia para afastar infecções.

Arma de guerra
Pouco tempo depois da descoberta de Fleming, as pesquisas com a penicilina simplesmente pararam. Achando que a droga poderia não ser um bom negócio, o professor resolveu se dedicar a outro medicamento, o salvarsan, contra sífilis – mal sabia ele que a própria penicilina era um santo remédio contra a doença. Somente na década seguinte, entre 1938 e 1939, a dupla de pesquisadores Ernst Chain e Howard Florey, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, retomou os estudos com a penicilina, agora com a intenção de administrá-la na veia.
Paralelamente às pesquisas de Chain e Florey, estourou a Segunda Guerra Mundial. A necessidade de uma nova droga para tratar infecções era cada vez mais urgente para os ingleses, engajados na luta contra a poderosa Alemanha de Hitler – além dos mortos, o conflito deixava milhares e milhares de feridos. Até que, em 1940, a dupla conseguiu, por congelamento, desenvolver o pó da penicilina para administação venal. Os primeiros tratamentos foram feitos em crianças, que precisavam de quantidade menor da droga. Como os resultados foram animadores, a produção de Chain e Florey expandiu-se para uma escala maior.
Começaram a pipocar minifábricas do remédio por todos os cantos de Londres. Vários soldados feridos foram tratados e salvos, fazendo com que a fórmula da penicilina se tornasse um grande segredo dos países aliados. “Ao apresentar um efeito benéfico, a penicilina se tornou um aliado da Grã-Bretanha na guerra. Todo cuidado era pouco para que suas amostras não caíssem nas mãos dos nazistas”, diz Stefan Cunha Ujvari, médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, e autor do livro A História e suas Epidemias.
A produção em larga escala logo chegou aos Estados Unidos. Até que os laboratórios passassem a estocar o Penicillium notatum em grandes tanques de fermentação, boa parte da penicilina americana era fabricada em grande escala a partir de melões podres. Em 1945, o ano em que a Segunda Guerra terminou, Fleming, Florey e Chain dividiram o Prêmio Nobel da Medicina.

Fleming e o Brasil
O segredo em torno da penicilina não teve nada a ver com as intenções originais de Fleming, que desejava que ela chegasse logo a quem precisava. O professor escocês, inclusive, fez questão de não patentear seu invento, dizendo que se tratava de algo para “o domínio de toda a humanidade”. Apesar do pioneirismo, entretanto, Fleming não fora o único a obter resultados promissores com antibióticos. “Na década de 30, antes das pesquisas de Florey e Chain, cientistas da Alemanha nazista descobriram, a partir de testes em corantes, uma nova droga para combater bactérias: a sulfa. A penicilina até foi descoberta antes, mas a sulfa foi usada primeiro”, afirma Stefan Ujvari.
Ainda durante a guerra, em 1943, o bioquímico russo naturalizado americano Selman Waksman anunciou a descoberta da estreptomicina, poderoso antibiótico que age contra a tuberculose – em dez anos, os Estados Unidos conseguiram reduzir drasticamente a mortalidade causada pela doença: de 40 para nove em cada 100 mil habitantes. Foi Waksman, inclusive, que cunhou o termo “antibiótico”, que vem do latim, para designar substâncias vivas que combatem outras substâncias vivas. Os antibióticos podem ser produzidos a partir dos mais diversos seres, mas 80% deles seguem o exemplo da penicilina: são obtidos por meio dos fungos.
O caminho para o antibiótico é longo. Diariamente, chegam aos laboratórios de pesquisa das indústrias farmacêuticas centenas de amostras de todas as partes do planeta. Pequenas porções de solo são retiradas do fundo de florestas, do alto de montanhas, da beira de rios, da Antártida, do Himalaia e até das profundezas dos mares. Nelas, pode haver fungos que dêem origem a antibióticos contra alguma moléstia. Outra fonte conhecida de antibióticos são animais, como os insetos.
Essa busca incessante da indústria farmacêutica atrás de novos antibióticos, entretanto, esconde um grande perigo. O uso indiscriminado dos antibióticos está induzindo ao aumento no número de bactérias resistentes a eles. É uma bola de neve: cientistas fazem armas cada vez mais fortes e os microorganismos sobreviventes a elas se protegem com armaduras cada vez mais indestrutíveis. “A era dos antibióticos inaugurada pela penicilina estará ameaçada se não agirmos rápida e sabiamente. A resistência aos antibióticos contribuirá para milhares de mortes por infecções hospitalares, entre outras”, afirma Richard Wenzel, médico e professor da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, especialista em resistência a antibióticos e nos impactos que isso pode causar.
Esse problema tão contemporâneo já havia sido identificado pelo próprio Fleming. Antes de morrer de ataque cardíaco, em 1955, ele chamou a atenção para o uso exagerado de sua descoberta, sobretudo no Brasil. Quando soube que aqui os médicos receitavam antibióticos para tratar furunculoses, mostrou-se alarmado, lembrando que a aplicação da penicilina nesses casos só provocaria a destruição dos anticorpos. Fleming ainda ficou horrorizado ao saber que no Brasil usava-se o tratamento à base de penicilina para doenças infantis como sarampo, rubéola e coqueluche. “Isso é erro dos mais sérios”, teria dito ele, segundo relato do bioquímico Tales de Queiroz Pimentel publicado no jornal O Estado de S.Paulo em novembro de 1973. “A penicilina, ao impedir a evolução da doença, pode torná-la maligna e até levar à morte.” Imagine o que Fleming diria se visse farmácias abarrotadas de antibióticos e de gente que os consome como se fossem aspirinas.
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/penicilina-mae-antibioticos-435806.shtml
http://super.abril.com.br/ciencia/antibioticos-x-bacterias-a-corrida-do-seculo


Bactéria e vírus: qual a diferença? https://www.youtube.com/watch?v=OgTg5fCWC3k 

antibióticos matam bactérias e não vírus.

domingo, 30 de agosto de 2015

PNAIC - ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

“Equívocos e falsas inferências surgidos com a transposição da abordagem da psicogênese da escrita para a prática pedagógica de alfabetização: privilégio da faceta psicológica da alfabetização que obscureceu sua faceta linguística – fonética e fonológica; incompatibilidade divulgada entre o paradigma conceitual psicogenético e a proposta de métodos de alfabetização; e, por fim, o pressuposto de que apenas por meio do convívio intenso com o material escrito que circula nas práticas sociais, a criança se alfabetizaria. Nessa perspectiva, a alfabetização, como processo de apropriação de um sistema de escrita convencional com regras próprias, foi obscurecida pelo letramento, porque “este acabou por frequentemente prevalecer sobre aquela, que, como consequência, perde sua especificidade” (SOARES, 2004, p. 9).
http://pomerode.sc.gov.br/secretarias/Conteudo.asp?cd_Codigo=189&cd_Secretaria=8 (cadernos do PNAIC)








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sábado, 25 de julho de 2015

Crianças na pintura - Portinari



Livro:



O que aprender:

  1. Gênero textual: biografia
  2. Expressão por meio da pintura
  3. Apreciar e  fazer releituras
  4. Reconhecer o passado e o presente, identificando semelhanças e diferenças a partir da interpretação da  pintura e do  próprio contexto social (casa, comunidade e escola)

Mini galeria: a história da infância de Portinari pode ser contada a partir das observações de suas obras.
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...Ele foi um pintor que retratou a situação social, econômica e política do Brasil. Vejam que dá para refletir muito além das brincadeiras! Temas sociais importantes, desse período,  podem ser levantados com o (a) professor (a) de história. 

http://acervo.estadao.com.br/paginas-da-historia/decada_1900.shtm
http://acervo.estadao.com.br/paginas-da-historia/decada_1930.shtm
http://acervo.estadao.com.br/paginas-da-historia/decada_1940.shtm
http://acervo.estadao.com.br/paginas-da-historia/decada_1960.shtm



Você sabia que Portinari foi amigo de infância de Carlos Drummond de Andrade? 
Drummond, poesia
Portinari, pintura


(...)
Entre o amor e o ofício 
eis que mão decide:
todos os meninos, ainda os mais desgraçados,                                
sejam vertiginosamente  felizes
como feliz é o retrato
múltiplo verde-róseo em duas gerações
da criança que balança como flor no cosmo.
C.D.A 
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Pesquisar junto aos familiares e comunidade escolar, brincadeiras e brinquedos populares e comparar os atuais com os antigos:

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Crianças brincam de 'dança das cadieras' (Foto: Andréia Machado/G1)



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Reproduzir alguns brinquedos com materiais alternativos para brincar na escola:


































































































































Na sala de tecnologia:

http://museucasadeportinari.org.br/jogosonline/

http://www.portinari.org.br/

http://www.e-biografias.net/candido_portinari/

http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=93&in=1


"Quando uma pessoa idosa morre, queima-se uma grande biblioteca." -provérbio africano