quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ALEGORIA DA CAVERNA


"Há tantos quadros na parede
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
Ninguém é igual a ninguém...". 
Humberto Gessinger

Mito da caverna
Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam que sejam as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance em direção ao muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos encontrados e saia da caverna. Então, ele descobre, não apenas, que as sombras eram feitas por homens como eles, como também, todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos – desde simplesmente ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomarão por louco e inventor de mentiras. Foi o que  aconteceu com Sócrates, que foi morto por divulgar seus pensamentos aos cidadãos de Atenas. Tal fato inspirou Platão à escrita da Alegoria da Caverna-A República (livro VII), ele  nos convida a imaginar que as coisas que se passam na existência humana, comparavelmente à situação dos homens na caverna, são ilusórias e talvez, como eles, estejamos demasiadamente presos às crenças, preconceitos, ideias enganosas e por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.




quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O professor

COMO NÃO FOMENTAR A FOFOCA



As três peneiras ...

Um homem, procurou um sábio e disse-lhe:
- Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... 
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
 - Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? 
- Peneiras? Que peneiras?
 - Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
 - Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
 - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
 - Não! Absolutamente, não!
 - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
 - Não...
 Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar. E o sábio sorrindo concluiu: 
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque: Pessoas sábias falam sobre ideias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas.





Sócrates  foi um filósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga,  desde então, tornou-se um  renomado contribuidor no campo da ética.

domingo, 24 de novembro de 2013

As Novas Tecnologias em Sala de Aula



Passei para dividir o que venho aprendendo nas aulas de Pós em Mídias (IFSC).

NOVAS TECNOLOGIAS: APRESENTANDO O LIVRO




Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.
William Shakespeare

sábado, 23 de novembro de 2013

Crianças a partir dos 4 anos na escola

 Lei obriga matrícula de crianças em escola a partir dos 4 anos
http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/12040508-EEMatriculaEduInfantil.pdf

Orienta o Parecer CNE/CEB nº 17/2012 que:
-As turmas de 4 e 5 anos tenham no máximo 20 alunos.
- NÃO sejam agrupadas em uma mesma turma crianças da Educação Infantil com crianças do Ensino Fundamental. 
- As instituições de Educação Infantil ofereçam, no mínimo, oitocentas horas anuais de atividades educativas, distribuídas em um mínimo de duzentos dias letivos.





"Avaliar as condições de infraestrutura, recursos humanos e  materiais, além dos dispositivos legais e normativos..."




domingo, 3 de novembro de 2013

Os Incompreendidos - Filme Completo


Este filme, apesar de ser de 1959, representa muito bem  a realidade atual de muitos jovens,  suas  experiências familiares e escolares além de todos os conflitos embutidos nessas relações. É interessante perceber como uma sucessão de mal entendidos e incompreensões podem mudar a vida de alguém...

http://www.youtube.com/watch?v=Mb_Iw5sP45A
Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud) é o filho de Gilberte Doinel (Claire Maurier) e  Julien Doinel (Albert Rémy) que não é o pai biológico, mas cria o menino como se fosse seu filho. Gilberte está tendo um caso e o filho a vê com seu amante.  Quando seus pais aparecem na escola e descobrem as várias mentiras contadas pelo garoto, Julien o esbofeteia na frente de seus colegas. Após isto ele foge de casa e arruma um lugar para dormir e vive de pequenos roubos.  Paralelamente seus pais culpam um ao outro pelo comportamento dele...